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A startup australiana Cortical Labs desenvolveu o primeiro computador híbrido que integra células cerebrais humanas com circuitos de silício – e ele já está disponível comercialmente. Batizado de Chip Laboratório 1 (CL1), o sistema é agora comercializado pela empresa britânica Bit Bio. A Cortical Labs afirma que essa plataforma inovadora demonstra um potencial de processamento comparável aos computadores convencionais de alto desempenho atuais em tarefas específicas.
Segundo a empresa, o equipamento é altamente programável para diversas funções. Seu funcionamento oferece uma janela única para observar como os agregados de células cerebrais humanas (organoides neuronais), quando integrados a hardware eletrônico, são capazes de se adaptar dinamicamente, aprender e responder a estímulos elétricos externos de forma mais eficiente em certas tarefas do que sistemas puramente digitais. Essa interação bioeletrônica é o cerne da tecnologia.
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Já imaginou um computador com neurônios humanos? IA base do CL1 reside na criação de uma "Inteligência Biológica Sintética". Neurônios humanos derivados de células-tronco (iPSCs) são cultivados sobre matrizes de microeletrodos de alta densidade. Esses eletrodos atuam em dupla função: monitoram a atividade elétrica espontânea das redes neuronais e aplicam estímulos programáveis. O chip de silício processa os sinais biológicos e envia feedbacks, criando um ciclo fechado onde o tecido neural pode ser "treinado" ou utilizado para computação específica, explorando a capacidade inata do cérebro para processamento paralelo e adaptação de baixo consumo energético.
As potenciais aplicações do CL1 são vastas e revolucionárias. Inicialmente focado na pesquisa, ele oferece um modelo superior para estudar doenças neurodegenerativas (como Alzheimer e Parkinson), testar a eficácia e toxicidade de fármacos para o sistema nervoso central, e avançar na compreensão fundamental da cognição. A longo prazo, essa tecnologia promete impulsionar o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial mais eficientes e inspirados na biologia, além de interfaces cérebro-máquina de nova geração. Contudo, seu avanço também suscita importantes questionamentos éticos sobre a natureza da consciência em sistemas híbridos e a necessidade de diretrizes claras para seu uso.cerca de R$ 189.000 na cotação atual
Como Funciona o CL1?
Células cerebrais humanas cultivadas para integração com hardware
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O CL1 utiliza cerca de 800 mil neurônios humanos cultivados a partir de células-tronco. Esses neurônios se comunicam com circuitos de silício, operando com suporte biológico para manter as células vivas por até seis meses.
Em testes, os cientistas ensinaram o sistema DishBrain a jogar Pong. Os neurônios aprenderam sozinhos, reorganizando-se em minutos. Uma amostra clara do potencial de aprendizado adaptativo.
Por Que Esse Computador Revoluciona a Tecnologia?
- Consome muito menos energia que servidores tradicionais (850~1000W)
- Permite testes neurológicos em tempo real (Alzheimer, Parkinson, etc.)
- Ajuda na criação de novas formas de IA com aprendizado orgânico
- Pode revolucionar o tratamento de distúrbios mentais e uso de medicamentos
O cientista-chefe Brett Kagan explica: "O CL1 escreve e lê dados de neurônios em menos de 1 milissegundo, com decisões tomadas em tempo real pelo firmware integrado."
A conexão entre cérebro e máquina: fronteiras sendo rompidas
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O Que Esperar do Futuro?
Segundo a Cortical Labs, é mais fácil e barato escalar neurônios do que chips de silício. Em breve, o CL1 poderá usar milhões de células neurais e até superar habilidades cognitivas humanas em tarefas específicas.
"Podemos atingir uma capacidade que vai além da biologia atual, mas de forma controlada", afirma Kagan. Uma nova era na interação homem-máquina está surgindo.
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Opinião
Estamos diante de uma virada histórica na computação. O uso de células humanas como unidade computacional não apenas redefine a tecnologia, mas também desafia nossos conceitos sobre inteligência, consciência e ética.
Você acredita que esse é o caminho certo? Estamos preparados para lidar com máquinas biológicas? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe com quem também precisa refletir sobre o futuro.
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Fonte: Adaptado de CanalTech
Tags: Tecnologia IA Neurociência Inovação Biocomputação